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Emicida sorri com uma ponta de dor na música inédita "Acabou, mas tem...”
O videoclipe, disponível no canal de YouTube do rapper paulistano, também compartilha do contraste para ambientar a narrativa
#Brasil
A nova música de Emicida, "Acabou, mas tem...", uma canção que sorri com uma ponta de dor, foi lançada no finalzinho de fevereiro. A faixa, que tem produção assinada por Emicida e Damien Seth, carrega um pranto e um lamento emoldurados por uma harmonia que provoca esperança – algo que, de certa forma, reflete a dualidade do título do single. O videoclipe, disponível no canal de YouTube do rapper paulistano, também compartilha do contraste para ambientar a narrativa.
Quando lançou AmarElo (2019), Emicida usou o termo "neo samba" para definir a sonoridade presente no trabalho. Dessa forma, ele propôs criar algo novo, poeticamente bonito e liricamente empolgante, contudo, tendo como guia a renovação de um gênero originalmente brasileiro.
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"Acabou, mas tem..." chega como o encerramento do ciclo de AmarElo e também como evolução da incursão do artista pelo neo samba. "O ápice dos gêneros passa. É efêmero. Mas os artistas que têm substância se mantêm. Eu acho que encontrei a linguagem da minha música, tenho me sentido instigado por esse exercício de criação", ele comenta o artista.
Sem lançar uma música inédita há dois anos, "Acabou, mas tem..." fotografa o espírito de um tempo consumido pela agonia, pela claustrofobia e pela ansiedade de uma sociedade doente. Embora a música carregue uma grande carga de tristeza, ela tem também a sua ponta de luz, amarrando o experimento social AmarElo com um laço cintilante de esperança. "É como um grito ante à essa avalanche de tragédias diretas e indiretas, eu só tô tentando ficar bem, sobreviver, sabe?", finaliza @emicida.
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